É, gente, hoje o assunto é sério.
A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que animais transmitem para humanos. Por conta disso, infelizmente os veterinários e centro de controle de zoonoses são obrigados a fazer eutanásia de animais com essa doença. Em algumas cidades, essa doença é bem comum, como na região de Bauru-SP, onde os casos já são endêmicos. Ou seja, ano após ano, vários cães vem sido eutanasiados e as fontes do mosquito transmissor não são eliminadas. Por isso gostei muito do cartaz de protesto acima.
Mas, vamos explicar o básico da doença:
A leishmaniose é transmitida através da picada do mosquito conhecido popularmente como mosquito-palha, é uma doença bem mais grave em cães, que acomete todo o seu organismo e tem um curso lento e crônico.
Os sintomas são:
-Perda de peso e/ou falta de apetite
-Apatia
-Seborréia, feridas que não cicatrizam
-Crescimento rápido das unhas
-Anemia
-Inchaço dos gânglios
-Insuficiência Renal
-Diarréias persistentes, vômitos
-Lesões Oculares (conjuntivites)
-Hemorragia nasal
-Ferimentos ao redor dos olhos e na pele
A forma de prevenção dessa doença é feita através de coleiras com repelente, principalmente a base de citronela, eu conheço a da marca Excalibor.
O mosquito gosta de se reproduzir em locais com matéria orgânica em decomposição, portanto, manter ambientes limpos, sem acúmulo de lixo.
Em canis recomenda-se a pulverização do ambiente com DDT, piretróides e fosforados, além da higiene, como o controle do vetor.
Nos dias de hoje, em países da Europa, o protocolo de eutanásia é inaceitável, mas no Brasil ainda é a realidade aceita e exigida pelo organização mundial de saúde.
Mas, como os cães são cada vez mais queridos e mais considerados membros da família, tem sido muito dificil convencer os proprietários e se tornado algo inaceitável para os médicos veterinários.
O conhecimento de que a doença canina não é uniformemente fatal e que alguns cães podem apresentar cura espontânea, levou a comunidade científica médico-veterinária à experimentação de tratamento dos animais. Os resultados obtidos conduziram a protocolos bem sucedidos já aplicados em alguns países. A OMS reconhece que a eutanásia dos cães infectados, na maioria dos países, se reserva cada vez mais para casos especiais, como resistência aos fármacos, recaídas repetidas ou situações epidemiológicas perigosas, pois a maioria dos veterinários preferem administrar um tratamento antileishmaniótico, acompanhando atentamente as recaídas.
Portanto, vamos previnir, controle ambiental e repelente nos dogs!
Essa ainda é a melhor forma de não perdermos nosso querido bichinho para essa doença!
Fonte Animal
Bom dia, o meu cão é um labrador preto com 40 kg e 4 anos de idade. A cerca de 3 semanas atrás começaram a aparecer ferimentos nos olhos e agora prolonga-se pela face. Será essa doença ? Ainda estou com esperanças que seja algo de menor importância.
ResponderExcluirSempre temos esperança de que seja outra coisa mais simples, é importante que vc consulte um veterinário de sua cidade para que ele descubra o que realmente é.
ResponderExcluirMuitas dermatites causam lesões semelhantes a essas, e a leishmaniose causa emagrecimento e não apenas as lesões.
Boa sorte!